domingo, 11 de outubro de 2015

Selênio um elemento para a vida



Diversos diagnósticos podem ser feitos a partir de alguns exames de sangue e análises clinicas. Com a dosagem do selênio sérico podemos ajudar a diagnosticar por exemplo a capacidade antioxidante (glutationa sintetase), prevenção de diabetes, risco de doença cardiovascular, hipotireoidismo subclínico, dentre outras correlações!

Estudo de Leonidas H. e Salvatore B. (2014) com o título "Selênio um elemento para a vida", demonstra que as dosagens de selênio devem prevalecer entre 60 à 140 ug/l. Fora dessa faixa (para mais ou para menos) a prevalência de câncer, doenças autoimunes, infertilidade, diabetes e hipertensão são elevados.

Cada vez mais a nutrição e sua interação entre alimentos, nutrientes e saúde tem permitido ajudar mais pacientes! Manter-se longe das zonas de risco através de escolhas alimentares corretas permite-nos trabalhar na prevenção de tantas doenças que somos acometidos hoje!

Quando leio esses artigos, renovo-me de esperança em saber que ainda podemos fazer muito por pessoas tão próximas.

Estudar como se um familiar próximo precisasse de ajuda, como se cada paciente fosse um grande amigo me ajuda a querer aprender cada dia um pouco mais, mesmo que as pessoas não nos retribuam com o mesmo empenho e dedicação na aplicação das orientações!

#nutriçãocomciência! @nutrimai!

Soja x Bife na hipertrofia!

Robinson e S.M. Phillips compararam a resposta de síntese muscular em repouso e após exercícios de resistência em homens de meia-idade. Foram ofertados 4 oz (113 g) de proteína de carne para a mesma quantidade de proteína à base de soja (comercializada e vendida como um substituto para a carne bovina).

Os resultados mostram que a carne bovina foi melhor do que a soja na promoção de síntese miofibrilar em repouso e também após exercícios de resistência.

Os dados apresentados sugerem a recomendação de carne magra em homens (~ 55 anos) para atrasar a
sarcopenia muscular e ainda que 4 oz de carne de bovina seria muito mais denso em termos de nutrientes de ferro, zinco, vitamina B-12, entre outros nutrientes, que são presentes em quantidades mais baixas na soja.

Existem diversas proteínas que favorecem o processo da hipertrofia, porém necessitamos avaliar não só as quantidades mas também a complexidade da proteína (perfil de aminoácidos e minerais), o que parece trazer diferença para os ganhos musculares finais!

#nutriçãocomciência!

Antioxidantes e performance

Revisão de 2015 de Andrea J discute o efeito do uso de antioxidantes na melhora da performance esportiva. O que foi observado é que o uso de diversos antioxidantes (Vitamina C , E, Resveratrol, Suco de beterraba, NAC, Quercetina e Spirulina) deve ser repensado na prática esportiva para efeitos de performance.
Comprovadamente os polifenóis reduzem os efeitos deletérios dos radicais livres e podem ter efeito no aumento da biogênese mitocondrial, sendo o último desfecho importante para diversos processos celulares (afinal todos envolvem o uso de energia através da mitocôndria).
Outro aspecto importante são as altas dosagens e estudos feito com animais, o que pode dificultar a segurança no uso de tais dosagens em humanos. Por exemplo a vitamina C em doses de 1g por dia debilitou a performance por reduzir possivelmente a biogênese mitocondrial. Nesta revisão, a conclusão foi de que doses mais baixas de vitamina C consumida através de frutas e vegetais (até 250 mg por dia ) pode ser suficiente para reduzir o stress oxidativo e proporcionar outros benefícios para a saúde , sem prejudicar as adaptações de treinamento (Braakhuis, 2012).
Nem tudo o que parece ser benéfico deve ser usado em grandes quantidades, nem a todo momento, e nem para todos!
Tudo é uma questão de equilíbrio, e aprender a raciocinar em cima das demandas e necessidades de cada paciente!